quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Tema: O Mito da Democracia Racial

Em reflexão ao mês da consciência negra, o Tela Clandestina trará de uma discussão polêmica, a tal democracia racial existente em nosso país.

Mas, o que é democracia racial?
Por que se fala em Mito de Democracia Racial?

Essas e outras questões serão respondidas no dia 26/11 ás 18h30
Na Casa de Cultura do Itaim Paulista




Conto com a presença de todos!

O Mito da Democracia Racial

Analisar sob uma visão crítica as relações raciais no Brasil foi e tem sido difícil, isto porque o país apresenta uma auto-imagem de uma nação racialmente democrática. Ao analisar indivíduos negros e brancos em várias dimensões, torna-se perceptível que sempre estiveram em posições desiguais, em relação à oportunidade. E para tentar explicar e/ou justificar esta afirmativa é invocado a herança da escravidão como argumento. Porém ao fazer uma análise comparativa à posição atual do negro a outras minorias que no momento da pós-abolição também foram socialmente marginalizados, como os imigrantes europeus que para aqui vieram, é visível tal diferença. Hoje boa parte da elite econômica, política e intelectual do país são oriundas desse grupo de imigrantes pobres, no entanto a situação da maioria da população negra manteve-se inalterada. Assim como explicar as precárias condições do negro atualmente?  Outra face do racismo está presente nas escolas, Pois a forma que hoje é abordado um indivíduo negro em alguns livros didáticos atinge negativamente a criança negra, quando reforçam uma imagem estereotipada e inferiorizada do negro, gerando conseqüência em sua auto-estima. Tal fenômeno ocorre para reduzir as possibilidades em afastar o estudante negro das oportunidades de uma educação bem sucedida.  Com o intuito de tentar solucionar este problema foi criada e aprovada a lei n° 10.639/03, que estabelece a obrigatoriedade de toda instituição de ensino promover estudos sobre a história e cultura africana e afro-brasileira, influenciando positivamente na auto-estima dos jovens e crianças negras, e desmistificando a imagem do negro entre as demais crianças. No Brasil os movimentos sociais trabalham em busca de soluções para a desigualdade étnica. Um passo de grande importância já foi dado nesta longa discussão, que foi a instauração de debates sobre o assunto, isso representa o reconhecimento do Brasil como uma nação racialmente desigual, evidenciando a necessidade de combater o tratamento diferenciado ainda existente nessa sociedade, em vários âmbitos camuflados pela idéia de uma “democracia racial”.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Agradecimentos

Olá a todos,
Estou passando para agradecer a todos que participaram do Tela Clandestina deste mês.

Esperamos todos para a exibição do próximo mês!

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Tela Clandestina -Terra de Índio

Vamos Prestigiar, assistir, discutir e debater idéias?

Opa, então está combinado

Dia 22/10/2011 á partir das 18h30min

Na Casa de Cultura do Itaim Paulista.


Esperamos por vocês!!!

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Olha o Tela Chegando ai de novo gente!!!



É dia 22 de Outubro,
O Tela está de volta trazendo mais discussões sobre temas pouco abordados na nossa hipócrita sociedade, este mês falaremos sobre o Índio, com o documentário Terra de Índio de Samanta Pamponet. O filme é curtinho, são 00:8:25, mas, traz uma reflexão sobre a condição do índio hoje, como vivem, como resistem a tal globalização e também como fazem para que sua cultura não se perca no tempo.

Então, nos encontraremos no dia 22 de outubro
á partir das 18h30
na Casa de Cultura do Itaim Paulista para mais um bate papo político, crítico e reflexivo.


Até Lá!!!

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Agradecimentos

Dia 24 de setembro de 2011 aconteceu mais uma edição do Tela Clandestina com o tema: Morador de Rua, o papo aconteceu com ótimos goles de café, apesar, de ter sido curto foi bem proveitoso.
Agradeço todos que participaram desta edição do Tela.

E espero que das próximas todos estejam presentes contribuindo conosco.


Beijos a todos!

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Dia 24 tem Tela Clandestina

Gente, mudamos!
Sim, mudamos, á partir deste mês o Tela Clandestina terá somente 1 exibição por mês.
aaaaaaaaaah, mas pq? Era tão bom 2 vezes no mês.
É, eu sei que era, porém, achamos melhor fazer as exibições uma vez por mês somente para nos prepararmos melhor, visando um trabalho com muito mais qualidade do que já tinha.

E bora para a próxima exibição do Tela?

Olha, o cartaz ai!!!



Esse mês, dando continuidade a discussão do tema anterior, Moradia: direitos e suas contradições, entraremos no campo
mais extremo do descaso social.

 "O total de pessoas vivendo em situação de rua na capital supera o número de habitantes de mais da metade dos 645 municípios paulistas. Moram nas ruas da cidade ou dormem em albergues municipais 13.666 pessoas, população maior do que a de 328 municípios.

Os dados do censo da população de rua de São Paulo, feito pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), foram divulgados ontem pela Secretaria Municipal de Assistência Social, que contratou a pesquisa. O trabalho de campo foi feito entre novembro e dezembro de 2009.
Nos últimos dez anos, o total de pessoas que vivem em situação de rua em São Paulo cresceu 57%. Entre aqueles que estão em situação de rua, 7.079 pessoas (51,8%) dormem em albergues municipais, enquanto 6.587 (48,2%) pessoas vivem ao relento nas ruas da cidade. Em 2000, o total de pessoas que viviam em situação de rua era de 8.706. Proporcionalmente, havia menos pessoas em situação de rua vivendo em albergues: 45,7%.
Atualmente, existem 8.200 vagas em 41 albergues. A Prefeitura pretende abrir 1.200 vagas até o fim do ano".
http://www.nossasaopaulo.org.br                notícia publicada em 01/06/2010.

De lá pra cá, mais quantas mil pessoas já estão vivendo em situação de rua ou albergues em São Paulo?

Fora que as pesquisas mostram esses seres humanos somente como números, fazem parte somente da estatística, não fazem parte da sociedade, são excluídos, ignorados, esquecidos.
O que temos haver com isso?


Sim, temos muito haver, se o problema é social, o problema é tão nosso quanto do governo e demais órgãos.
O que falta para termos uma sociedade mais justa, e igualitária?
Falta a população que é a grande maioria acordar e parar de achar que o problema é sempre do outro e nunca dela mesma, falta pararmos de olhar para os próprios umbigos e vermos que o problema é muito mais nosso. Somos tão responsáveis pelo caos da nossa sociedade quanto a política corrupta. Pois largamos nossos deveres e hoje só queremos nossos direitos, e nem queremos lutar pelos mesmos, pois, se é nosso direito temos o direito de ver nosso direito cumprido. Não sabemos mais lutar por nada, esperamos que nossos direitos caiam do céu. E esquecemos que como sociedade, como cidadãos, também temos responsabilidades sociais. Somos cidadãos críticos/reflexivos para nossos próprios umbigos, mas, não sabemos mais marchar em busca da nossa liberdade, em busca dos nossos direitos e em busca de um sociedade justa e igualitária.

Vamos pelo menos tirar a nossa crítica e reflexão dos próprios umbigos?


Então, conto com a presença de todos vocês!!!   
  

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Exibição do dia 27/08

Pois é pessoal, neste dia eu não estava presente, porém, neste dia foi exibido o documentário A Margem do Concreto de Evaldo Morcazel.
e faço os agradecimentos a todos que estiveram, conversaram, trocaram experiências e tal.

Meu muito obrigado em nome do coletivo Tela Clandestina.

Pollyana Almië

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Exibição do dia 13/08 - Vídeo Denúncia e Periferia Luta

Sim pessoal, foi neste sábado a exibição do segundo tema do coletivo Tela Clandestina.
Com o Tema: Moradia: Direitos e suas contradições, a noite foi iniciada pela intervenção artística da Cia Teatral Comédias, Tragédias e Self - Service, com um pequeno trecho do espetáculo Leitura do Fogo, que tem muito haver com o tema do Tela Clandestina

Igor Muniz 

Numa ocupação, os moradores criam uma biblioteca, porém, estão sendo ameaçados, não só de serem despejados, e terem seus livros queimados, mas, a vida deles tbm.











O desespero leva a um conflito entre os dois companheiros. E antes que invadam a biblioteca eles encontram um meio de amenizar a angústia.


Se a moradia é um direito, porque esse direito não é respeitado?
Porque "invadimos" propriedade, sendo que também temos o direito de moradia?


Sim, temos o direito de moradia, mas, não temos propriedade legal, não temos posse daquilo que é nosso por direito.
A constituição também garante o Direito de Propriedade.
Qual direito prevalece?
Após, essa intervenção, assistimos ao Vídeo Denuncia filmado pela Rede Livre Leste e ao Vídeo Periferia Luta da Rede Extremo Sul.
e tivemos no bate - papo a presença de representantes destes coletivos

Daniel Marques dando início ao bate - papo


Agradecendo em nome do Tela Clandestina  a participação do Leandro Hoehne da Rede Livre Leste e toda a rede pela iniciativa.





E da galera da Rede Extremo Sul, desculpem mas, só vou lembrar o nome do Guto e da Carol, porém, agradeço a todos da Sul que estiveram presentes.
Galera da Rede Extremo Sul
Agradeço a todos que participaram do Tela na noite de 13/08 e desde já os convido a participarem da segunda exibição do mês dia 27/08 á partir das 18h30 com o Filme A Margem do Concreto do diretor Evaldo Mocarzel.


Conto com vocês.


Até Lá!

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Exibição




É amanhã pessoal
á partir das 18:30 a exibição do Tela Clandestina





Contamos com a presença de todos!!!

terça-feira, 26 de julho de 2011

Tema do mês - Moradia: Direitos e suas contradições

Exibição do dia 23/07 - Bajo Juarez

Aproveitando o ensejo do agradecimento anterior, venho primeiramente pedir desculpas pela falha técnica que nos impediu de exibir o filme Bajo Juarez no dia 23/07 e agradecer a todos por terem permanecido no debate que foi norteado pelo tema do mês Mulher: Mercadoria e também pela intervenção cênica.

Sabemos que falhas acontecem e faremos o possível para que tais falhas não voltem a ocorrer.

Exibição do dia 09/07 - Canto de Cicatriz

No dia 09/07 ás 18h30min iniciou de fato o projeto Tela Clandestina, trazendo intervenção cênica, a exibição do documentário Canto de Cicatriz e depois um gostoso bate - papo com nossos convidados, apreciando um delicioso chá.

E agradeço em nome do coletivo Tela Clandestina a presença da poeta Maria Rodrigues
da atriz Jô de Freitas e da moradora da comunidade Margarete Lopes pela presença e pelo proveitoso bate - papo.


Sem deixar de agradecer é claro, nossos outros convidados, que se dispuseram a estar conosco neste dia.

sábado, 23 de julho de 2011

Bajo Juarez.La ciudad devorando a sus hijas - HOJE no Tela Clandestina

FILME DE HOJE



Bajo Juarez. Laciudad devorando a sus hijas, de Alejandra Sánchez e José Antonio Cordero (México, 2007), 96 min. Documentário sobre a morte de mais de 400 mulheres durante os últimos 15 anos em Ciudad Juárez, uma vila de operárias na fronteira com os Estados Unidos. O filme dá a palavra às parentes das mulheres assassinadas, às mulheres que vivem em Juárez sob ameaça constante de violências e às jornalistas que procuram revelar a verdade por trás destas mortes.

Debate



Convidadas: Poliana Almie (Pesquisadora da cultura afro) , Sandra (doméstica)
Mediação: Samara Oliveira

Local: Casa de Cultura Itaim Paulista
av: Barão de Alagoas, 340 

Início da sessão: 18:30

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Começamos!

No dia 9 de junho aconteceu o primeiro de muitos encontros do Tela Clandestina. Passamos o filme Canto Cicatriz, documentário que fala sobre a violência sexual conta a mulher, tivemos como convidadas a doméstica Margarete Lopes, a atriz Jô Freitas e a poeta Maria Rodrigues e como mediadora Rafaela Alves.
A intervenções aconteceram logo na entrada, pela parede haviam imagens de três “tipos” de mulheres,  MULHER/MERCADORIA, MULHER/AMÉLIA e MULHERES REVOLUCIONÁRIAS, imagens que levavam a questionamentos pertinentes, que mais tarde foram citados no debate.  Também houveram intervenções teatrais, em uma: uma mulher machucada em meio à pétalas de rosas, assustada, na parede o desenho de um homem agressor.
Perto da lista de presença, um espaço reservado às piadas mais machistas para quem veio escrever, piadas essas a serem criticadas, por não terem graça nenhuma.
Antes de iniciarmos o filme, algumas mulheres do coletivo fizeram uma intervenção teatral, onde exporam os principais papéis impostos as mulheres pela sociedade, os ensinamentos  machistas que algumas religões as submetem e os direitos pelos quais todas lutamos.
Após o filme abrimos a roda de debate para discutir a questão da mulher na sociedade, onde cada um teve espaço para expor sua opinião além das convidadas. Descobrimos e questionamos coisas que acontecem na maioria dos lares e como isso também interfere em nossas vidas, para analisarmos que passos devemos dar para mudar a história do machismo começando por nós mesmos.
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Para ver mais fotos:

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Fotos para preparação de nosso logo

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Fizemos uma sessão de fotos para a criação de nosso logo, essa é apenas uma delas, mas já dá uma idéia breve de como ele ficará.

Na imagem retratamos figuras que achamos que são sempre considerados como “clandestinos” em nossa sociedade. Nossa cineclube vem exatamente dar voz a todo povo que faz e enriquece a nossa cultura e não são reconhecidos, constantemente injustiçados, vítimas de preconceitos e tratados como “clandestinos”. O povo guerreiro que batalha todos os dias, os nossos verdadeiros heróis que a história não conta.