segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Dia 24 tem Tela Clandestina

Gente, mudamos!
Sim, mudamos, á partir deste mês o Tela Clandestina terá somente 1 exibição por mês.
aaaaaaaaaah, mas pq? Era tão bom 2 vezes no mês.
É, eu sei que era, porém, achamos melhor fazer as exibições uma vez por mês somente para nos prepararmos melhor, visando um trabalho com muito mais qualidade do que já tinha.

E bora para a próxima exibição do Tela?

Olha, o cartaz ai!!!



Esse mês, dando continuidade a discussão do tema anterior, Moradia: direitos e suas contradições, entraremos no campo
mais extremo do descaso social.

 "O total de pessoas vivendo em situação de rua na capital supera o número de habitantes de mais da metade dos 645 municípios paulistas. Moram nas ruas da cidade ou dormem em albergues municipais 13.666 pessoas, população maior do que a de 328 municípios.

Os dados do censo da população de rua de São Paulo, feito pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), foram divulgados ontem pela Secretaria Municipal de Assistência Social, que contratou a pesquisa. O trabalho de campo foi feito entre novembro e dezembro de 2009.
Nos últimos dez anos, o total de pessoas que vivem em situação de rua em São Paulo cresceu 57%. Entre aqueles que estão em situação de rua, 7.079 pessoas (51,8%) dormem em albergues municipais, enquanto 6.587 (48,2%) pessoas vivem ao relento nas ruas da cidade. Em 2000, o total de pessoas que viviam em situação de rua era de 8.706. Proporcionalmente, havia menos pessoas em situação de rua vivendo em albergues: 45,7%.
Atualmente, existem 8.200 vagas em 41 albergues. A Prefeitura pretende abrir 1.200 vagas até o fim do ano".
http://www.nossasaopaulo.org.br                notícia publicada em 01/06/2010.

De lá pra cá, mais quantas mil pessoas já estão vivendo em situação de rua ou albergues em São Paulo?

Fora que as pesquisas mostram esses seres humanos somente como números, fazem parte somente da estatística, não fazem parte da sociedade, são excluídos, ignorados, esquecidos.
O que temos haver com isso?


Sim, temos muito haver, se o problema é social, o problema é tão nosso quanto do governo e demais órgãos.
O que falta para termos uma sociedade mais justa, e igualitária?
Falta a população que é a grande maioria acordar e parar de achar que o problema é sempre do outro e nunca dela mesma, falta pararmos de olhar para os próprios umbigos e vermos que o problema é muito mais nosso. Somos tão responsáveis pelo caos da nossa sociedade quanto a política corrupta. Pois largamos nossos deveres e hoje só queremos nossos direitos, e nem queremos lutar pelos mesmos, pois, se é nosso direito temos o direito de ver nosso direito cumprido. Não sabemos mais lutar por nada, esperamos que nossos direitos caiam do céu. E esquecemos que como sociedade, como cidadãos, também temos responsabilidades sociais. Somos cidadãos críticos/reflexivos para nossos próprios umbigos, mas, não sabemos mais marchar em busca da nossa liberdade, em busca dos nossos direitos e em busca de um sociedade justa e igualitária.

Vamos pelo menos tirar a nossa crítica e reflexão dos próprios umbigos?


Então, conto com a presença de todos vocês!!!   
  

Um comentário:

  1. A ACADEMIA MACHADENSE DE LETRAS (Machado-MG) comunica que estão abertas as inscrições para o VIII Concurso Plínio Motta de Poesias, do ano 2011.
    Entrem em contato para adquirir o Regulamento:
    a/c Carlos Roberto machadocultural@gmail.com
    ===================================
    ESTE CONCURSO ESTÁ ABERTO A TODOS!

    O VALOR DE 2 REAIS CORRESPONDE À INSCRIÇÃO PODE SER COLOCADO DENTRO DO ENVELOPE CONTENDO AS 6 CÓPIAS DO POEMA.

    ABRAÇOS

    CARLOS

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