No dia 9 de junho aconteceu o primeiro de muitos encontros do Tela Clandestina. Passamos o filme Canto Cicatriz, documentário que fala sobre a violência sexual conta a mulher, tivemos como convidadas a doméstica Margarete Lopes, a atriz Jô Freitas e a poeta Maria Rodrigues e como mediadora Rafaela Alves.
A intervenções aconteceram logo na entrada, pela parede haviam imagens de três “tipos” de mulheres, MULHER/MERCADORIA, MULHER/AMÉLIA e MULHERES REVOLUCIONÁRIAS, imagens que levavam a questionamentos pertinentes, que mais tarde foram citados no debate. Também houveram intervenções teatrais, em uma: uma mulher machucada em meio à pétalas de rosas, assustada, na parede o desenho de um homem agressor.
Perto da lista de presença, um espaço reservado às piadas mais machistas para quem veio escrever, piadas essas a serem criticadas, por não terem graça nenhuma.
Antes de iniciarmos o filme, algumas mulheres do coletivo fizeram uma intervenção teatral, onde exporam os principais papéis impostos as mulheres pela sociedade, os ensinamentos machistas que algumas religões as submetem e os direitos pelos quais todas lutamos.
Após o filme abrimos a roda de debate para discutir a questão da mulher na sociedade, onde cada um teve espaço para expor sua opinião além das convidadas. Descobrimos e questionamos coisas que acontecem na maioria dos lares e como isso também interfere em nossas vidas, para analisarmos que passos devemos dar para mudar a história do machismo começando por nós mesmos.
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